19 de setembro de 2011

Saí da minha cabeça por favor

cheguei a casa, cansada e toda dorida da aula de educação física, e sem hesitar  a primeira coisa que fiz foi deitar-me na cama, ainda com os fones nos ouvidos, fechei os olhos, e mais uma vezes haveria certas imagens de certos minutos antigos que não me saem da cabeça, os teus olhos, o teu olhar, é algo que hoje é impossível sair de dentro da minha memória, estou constantemente  a revê-los, e a senti-los cruzarem-se com os meus, eu não sei quem és, quer dizer sei, mas não sei nada de ti, nem o pouco que sei de ti, ainda me deixa mas desconfortável e ainda mais pensativa sobre ti, e sobre o primeiro minuto em que os teus olhos se cruzaram com os meus